A cidade tem 15 milhões de habitantes espalhados em uma área bastante extensa. Dividindo a cidade em 3, temos um braço de mar, Golden Horn e o Estreito de Bósforo.
Para a população e os turistas se deslocarem há muitas opções, mas elas não são suficientes.
Há muito carro e o trânsito pára!
Na parte antiga, que é onde estamos, as ruas são muito estreitas, os carros ficam estacionados na calçada, e a maioria das ruas não tem mão definida. Quando entra um carro de cada lado, a confusão está formada para ver quem vai para trás. Eles buzinam bastante, mas não brigam e no fim acabam se entendendo.
Perto dos centros comerciais é uma verdadeira zona! Carros para todos os lados, pequenos caminhões de entrega, carregadores,...
As ruas mais largas e as grandes avenidas também não comportam o horário de rush.
Rua de Istambul |
Uma das ruas estreitas de Istambul |
Sinal verde! E quem consegue andar? |
Radial Leste? Não, isso é Istambul |
Vai longe!!!! |
Além da quantidade de carros os turcos dirigem feito malucos. Abusam da velocidade quando tem espaço, passam tirando "fina" dos carros ao lado, buzinam bastante e quase nunca usam o cinto de segurança.
Não é raro ver taxista dirigindo sem cinto, fumando e falando ao celular; tudo ao mesmo tempo!
Uma alternativa criada e que funciona muito bem são os "Trams" (bondes).
Vimos em dois pontos da cidade aqueles bem antigos, nostálgicos... esses são legais, mas são pequenos e demorados, mesmo assim ajudam e enfeitam a cidade. Tem também os modernos; esses sim levam muita gente e de maneira ágil e confortável (quando não está lotado).
Ele divide espaço com carros, ônibus de turismos e em alguns pontos com pedestre, de maneira bem harmoniosa. Fiquei imaginando que legal seria isso em São Paulo.
O bonde moderno |
Compartilhando espaço |
Charmoso |
Ainda temos no transporte de Istambul os ônibus, os trens, metrô, metro-bus, funicular, balsas e ferrys-boats.
O metrô é bom. Menos sofisticado que o de São Paulo, mas também é limpo, rápido, cheio e faltam linhas.
Os ferrys servem para fazer a travessia para o lado asiático; tanto a pé como de carro.
As balsas também fazem a travessia para o lado asiático, mas também servem para atravessar o Golden Horn, indo para o lado mais novo da parte européia.
Ambos levam tanto turistas, como os trabalhadores que precisam atravessar.
Balsa para cruzar para o lado asiático |
O funicular é um "plano inclinado" que faz a ligação entre o "tram" da parte de baixo com o da parte de cima da cidade.
Funicular |
O metro-bus é o nosso fura-fila.
É um ônibus articulado, muito moderno que tem uma faixa de rodagem exclusiva para ele, com um número de paradas menor que o ônibus.
Só o vimos nas vias expressas e não tivemos a oportunidade de experimentá-lo.
Os ônibus são como no Brasil, nada de diferente. Alguns mais novos, outros mais velhos e uma bagunça no terminal.
Nos terminais as informações e orientações são precárias. As pessoas correm no meio e atrás dos ônibus para poder entrar no seu. Muitas vezes os motoristas param do lado esquerdo, mas com portas somente do lado direito.
Precisa ficar atento!
Como os nossos |
Como os nossos |
Como os nossos |
Os trens não agradaram. A maioria das composições que pegamos eram velhas, quente, barulhentas e andavam de portas abertas.
As estações são muito simples e sem estrutura.
Em uma única ocasião veio um trem novo. Esse sim era confortável, com avisos sonoros quando a porta estava para fechar e ar condicionado.
O ponto positivo é que, velho ou novo, ele sempre estava no horário.
Trem |
Rodando de portas abertas |
Cheio boa parte do tempo |
Preços:
Ônibus: 0,88 Euros ou 0,75 Euros
Metrô: 0,75 Euros
Trem: 0,75 Euros
Bonde: 0,75 Euros
Funicular: 0,75 Euros
Balsa: 0,75 Euros
Ferry - não sei
Táxi - depende se usa o taxímetro e depende do motorista....
Um ponto muito ruim é que a integração é falha.
Existe uma espécie de "Bilhete Único", mas como é só para residentes não consegui informação suficiente. Sei que em algumas situação ele da 50% de desconto na passagem.
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