Marcelo Huertas |
Antes de mais nada gostaria de deixar claro que adoro o Marcelo Huertas; como jogador e como pessoa.
O considero um atleta diferenciado, não somente dentro do basquete, mas no Esporte brasileiro.
Desde cedo, sempre muito dedicado, comprometido, educado, solícito, com um potencial enorme e com uma postura profissional muito melhor do que a de outros atletas em ascensão.
Com o passar do tempo o seu potencial foi confirmado jogando por suas equipes e pela seleção brasileira.
O seu temperamento meio tempestivo, que na minha opinião o atrapalhava, vem melhorando a cada temporada, trazendo mais tranquilidade e confiança para seus companheiros e espectadores.
Huertas fez um bom campeonato mundial na Turquia e mostrou estar em um nível muito acima dos outros armadores que nos temos disponível. Acredito que ele já possa ser colocado entre os melhores armadores da atualidade, porém reafirmo o que disse no texto "Por quê perdemos para a Argentina?"; a seleção não tem um jogador para decidir os jogos no final.
Apesar de tudo que Huertas tem feito, acredito que ele não seja o cara que terá a última bola do jogo.
Fazendo uma comparação, nem sei se adequada, seria mais ou menos como Billups e Durant na seleção americana ou Paula e Hortência na seleção brasileira feminina.
Billups é, e Paula era fantástica, mas via de regra a última bola é do Durant e era da Hortência.
Na Turquia todos se lembram dos 32 pontos que ele fez contra a Argentina, em uma belíssima apresentação. Porém a sua melhor partida foi contra os EUA, quando curiosamente seus números foram bem discretos. Ele fez o que se espera de um ótimo armador: organizou, comandou e tirou de cada um dos seus companheiros aquilo que eles tem de melhor. É isso que eu espero dele e é isso que ele sabe fazer como poucos no mundo.
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