O primeiro jogo da rodada foi o já mencionado Tunísia x Eslovênia.
No segundo, os EUA atropelaram a Croácia 106 x 78. O volume de jogo da seleção americana é impressionante e basta um instante de distração para que o placar abra mais 10 pontos.
A partida permaneceu equilibrada até o fim do primeiro quarto com 22 x 20, mas já no segundo quarto a defesa americana apertou e os contra-ataques vieram com força total.
Chauncey Billaps, o mais velho com 33 anos, se mostrou o líder da equipe. Comanda e dita o ritmo de jogo.
O tal do Kevin Durant não é brincadeira. Ele é muito grande, ágil, braços longos, habilidoso e mete bola. Ele jogo na posição 3 tendo 2,06 de altura. Não vejo nenhum jogador brasileiro com capacidade para marcá-lo.
No time da Croácia o 11 Ante Tomic, de 23 anos e 2,17 foi uma boa surpresa. Jogador do Real Madrid mostrou atitude e foi um dos poucos que não se intimidaram diante dos americanos.
Destaques do jogo:
EUA
4 Chauncey Billaps - 12 pts, 4 assist e toda experiência em quadra
5 Kevin Durant - 14 pts, 8 rebs
12 Eric Gordon- 16 pts, 2/2 2Pt, 4/6 3Pt
Croácia
11 Ante Tomic - 12 pts, 8 rebs e toda sua iniciativa de ataque
7 Bojan Bogdanovic - 17 pts, 4 rebs, 5/8 3 Pt
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No jogo do Brasil o resultado foi o esperado, vitória brasileira sobre o Irã por 81 x 65 , porém, mesmo sem Anderson Varejão poupado por causa de uma lesão, esperávamos um pouco mais de nossa equipe.
A diferença relativamente pequena no placar não chega a me incomodar. O que me perturbou foi, no primeiro tempo, a quantidade de bolas perdidas (10), as finalizações erradas nas bolas fáceis e os rebotes de ataque dos iranianos (6). Esse "detalhes" fazem a diferença em um jogo mais equilibrado.
No segundo tempo conseguimos melhorar um pouco e perdemos somente 4 bolas, além disso o jogo fluiu mais fácil, mesmo sem fazer a diferença no placar avançar. Nos rebotes falhamos novamente e eles conseguiram mais 6 ofensivos.
Os pontos positivos foram o grande entrosamento entre Huertas e Splitter (parceiros no Caja Laboral da Espanha), os contra-ataques (foram 20 pontos mas poderiam ter sido muito mais) principalmente com Leandrinho e a estréia do armador de 18 anos Raul Togni em mundias pela seleção adulta.
Acredito que se no próximo jogo a atuação de Nezinho e Raul se repetirem, Nezinho passará a ser a última opção entre os armadores.
Nezinho entrou inseguro, jogou por 9:56, não fez o time andar, arremessou 0/2 de 3pontos, deu 1 assistência e perdeu 1 bola.
Raul mostrou tranquilidade, jogou 7:36, arremessou 2/3 de 2 pontos, 0/1 de 3pontos, 2/2 em lances-livres e perdeu 1 bola.
Do lado do Irã o gigante de 2,17 Hamed Ehadadi, jogador do Washinton Wisards da NBA deu trabalho para os nossos pivôs. Terminou o jogo com 16 pontos (14 no primeiro tempo) e 9 rebotes.
Em resumo:
Valeu a vitória, mas se queremos algo expressivo precisamos corrigir os detalhes.
Amanhã tem outra moleza pela frente, vamos ver como será.
Se o Brasil encaixar o jogo direitinho, há a possibilidade de ganharmos pelo menos da Croácia.
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Nas outras chaves 4 jogos muito interessantes:
- A inesperada derrota da Espanha diante da França. FRA 72 x 66 ESP. Será que eles vão usar a mesma estratégia do futebol? Perder o primeiro jogo para depois levar o caneco pra casa?
- O aperto da Grécia para vencer a China por 89 x 81. Uma curiosidade: nosso amigo técnico José Medalha está em Ankara com a equipe da China auxiliando informalmente o seu técnico.
- E a quase zebra no jogo Austrália x Jordania, com vitória australiana por apenas um ponto 76 x 75.
- A vitória da Argentina em cima da Alemanha por 78 x 74
Amanhã tem mais!
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