Apesar de 12 pontos de diferença o jogo não foi fácil. Foram 7 trocas de liderança, o Canadá chegou a liderar por 7 pontos e a maior diferença a favor do Brasil foi exatamente a de 12 pontos.
Se você me perguntar o que eu achei do jogo, vou dizer "Eu gostei. Principalmente se comparado ao jogo anterior."
O que me fez gostar do jogo foi a atitude defensiva, em especial no início e no fim do jogo. Ainda está longe do ideal, ams estamos com vontade de acertar e mostrando agressividade defensiva e isso é fundamental.
No ataque.... hummm aí a coisa não foi legal.
Tivemos baixo aproveitamento nos arremessos, LL - 10/17 (59%), 2pt 19/37 (51%), 3pt 7/21 (33%) e em muitos momentos revivemos aquela situação de vermos um jogador com a bola na mão e os outros 4 parados, esperando algo acontecer. Isso não pode acontecer. E vamos falar sério, 59% nos lances-livres é inaceitável!
Já que falei de coisa ruim, vamos seguir nessa linha.
A estréia do Caio Torres e do Nezinho foram pra ser riscadas da memória.
Nezinho jogou 3:07, conduziu a bola para o ataque sem transmitir segurança (análise minha e bem subjetiva), deu um único arremesso (air-ball), não comprometeu na defesa e zerou em todos os outros ítens estatísticos.
Caio Torres por sua vez jogou 3:59. Nas 3 primeiras defesas ele falhou e fez uma falta. No ataque fez um bom passe que resultou em uma assistência e.... só. Zerou em todos os outros ítens, não tentou nenhum arremesso e a maioria dos corta-luzes que fez, foram mal feitos.
Para encerrar o lado ruim do jogo, tivemos o Marquinhos.
Se parármos para pensar, Marquinhos vem para jogar na posição 3, um ala puro, com vocação para o arremesso e a responsabilidade de pontuar. Pois bem, nesse jogo ele fez 3 pts em 29:38 (LL 0/0 - 2pt 0/2 - 3pt 1/4); é pouco. Ele nem tentou!
O lado bom do jogo, além da vitória em si, foram as atuações de Huertas, Guilherme, Alex e Marcelo Machado.
Huertas continua pontuado bem (17 pts - cestinha) e ditando o rítmo da equipe; Alex e Guilherme encorpando o caldo com volume e regularidade e Marcelo Machado mostrando a maturidade, há muito esperada, na escolha dos passes e dos arremessos.
Splitter não foi bem ofensivamente (principalmente nos LL 1/5), mas sem ele a equipe perdeu fluídez. Por outro lado ele reboteou bem (10 reb) e continua sendo bem eficiente na defesa.
Magnano colocou todos os jogadores em quadra, o que é muito importante e cobrou saída rápida da defesa para o ataque (gostei de ver isso).
Para os que ficaram preocupados com uma suposta briga entre Magnano e Rafael Luz, acho que não há razão para tal. Eu vi o momento em que os dois conversaram mais exaltados no banco de reservas e para mim foi algo normal. Magnano cobrando algo e o Luz tentando se justificar. Nada demais.
Que venha a República Dominicana - em teoria o jogo mais difícil da primeira fase.
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