quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Depois da euforia
Depois da euforia da conquista da vaga, tivemos que jogar a final contra a equipe da casa.
A Argentina ganhou de Porto Rico de forma dramática e assim como o Brasil, conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos de Londres e o direito de jogar a final do campeonato.
No dia seguinte Brasil e Argentina entraram em quadra com ânimos bem distintos; o Brasil em rítimo pós festa e a Argentina com sede de revanche e com a responsabilidade de disputar um título diante de sua torcida.
Eu acreditava que seria um jogo de placar apertado. A maioria das pessoas com quem conversei achava que seria um passeio da Argentina.
O começo do jogo deu a impressão de que eles estariam certos, porém os mostraram que não seria bem assim.
O jogo seguiu com aberturas e recuperações no placar e chegamos a estar 6 pontos na frente no último período. Mas os argentinos nos passaram e abriram diferença suficiente para que sua torcida começasse a festejar no ginásio.
Num último esforço, o Brasil, ajudado por erros de lances-livres da Argentina, mais uma vez tirou a diferença e calou a torcida.
Faltando 8 segundos estávamos 5 pontos atrás, quando Marcelo Machado converteu uma bola de 3 pontos.
A diferença veio à 2.
Restavam 5 segundos... falta em cima do Ginobili... ele foi para a linha e errou um dos lances-livres!
Saindo de nossa quadra defensiva poderíamos levar o jogo para a prorrogação.
Tensão no ar...
O medo do tempo extra e de uma possível derrota estava instalado nos hermanos.
Infelizmente a bola escapou de nossas mãos e não conseguimos arremessar a bola do empate.
Fizemos mais uma falta e Scola converteu os lance-livres que deram o placar final.
Festa argentina!
BRA 75 x 80 ARG
Scola fez 32 pontos na final e de quebra foi eleito o MVP (jogador mais valioso) do torneio.
O Brasil saiu de cabeça erguida e acreditando que poderá ser mais do que um condjuvante em Londres.
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